
Admirar as coisas simples da vida sempre foi um dos meus passa-tempos preferidos. Isso acontece corriqueiramente através dos meus olhos e por trás das lentes da minha câmera. Cada elemento, seja ele material, ou aquele que só se consegue sentir, como o vento, o frio, o calor, elemento este que sinceramente não me agrada muito. Ela te reserva surpresas diárias que te fazem crescer. Algumas vezes chego a tocar o céu, outras me encontro no fundo do poço devido aos tombos. Mas em ambas as circunstâncias aprendo alguma coisa.
Pra mim a vida é um grande livro, em que a cada segundo uma palavra é escrita. Algumas páginas são riscadas, outras rasgadas e até mesmo queimadas, para que no final tudo esteja pelo menos próximo do perfeito. É como se fôssemos grandes escritores, que procuram a cada desenhar de uma letra, deixar tudo impecável, visando fascinar os leitores ansiosos.
Leitores esses que serão nossos filhos, netos, amigos e usarão a sua obra da vida como base teórica e exemplo. Mas quando digo de perfeição, não falo de seguir tudo à risca. Até porque de um grande erro, pode vir um significativo acerto futuro. Por isso eu erro, acerto, amo, odeio, riu, choro, pulo, caio, danço... por isso EU VIVO.